Na cena, apesar da coragem de enfrentar o banqueiro corrupto, ele é desmoralizado por não trabalhar de modo formal e em veículo de comunicação conhecido, digamos, convencional.
É assim o que acontece comigo quando faço algumas matérias para este Blog. Aliás, o personagem é desmoralizado por ser Freelancer, justamente por escrever em blog, exatamente o que faço agora.
O termo Freelancer deriva da idade média e diz respeito aos cavaleiros mercenários, lanceiros livres, para ser mais literal. O que jamais um jornalista deve ser, mercenário. Status à parte, acho importante o jornalista ter ética, coragem, perseverança e profissionalismo.
Não tem importância em ser conhecido, identificado pela empresa que trabalho, importa muito e tenho interesse em ver minhas matérias reconhecidas. Ter meu trabalho reconhecido.
Como citado para ser jornalista é preciso coragem, coragem para enfrentar o mercado de trabalho, coragem para se qualificar; coragem para não desanimar; coragem para ser imparcial; coragem para ser independente; coragem.
Diferente da opinião do personagem banqueiro, expressando desprezo pela ocupação do jornalista, o blog. Ora, escrever um blog jornalístico, exige conhecimento, emprego de técnicas, não só do jornalismo como das novas tecnologias.
Em termos de remuneração aí sim, as coisas são relativas. Não sou remunerado, gasto muito do meu tempo em minhas matérias e em comum com o personagem, algumas pessoas ao meu redor não reconhecem o trabalho, acham uma coisa menor, irrelevante, talvez por não conhecerem essa dinâmica ou por pura e simples ignorância mesmo.
Lembrei-me do "Caso Watergate", a coragem de dois repórteres americanos ocasionou a queda de Nixon na década de 70. Um cidadão comum pode fazer muito quando sabe fazer, essa frase criei agora.
Estes cidadãos, trabalhavam no "grande" jornal Washigton Post, enfrentaram o homem mais poderoso do planeta, o então presidente dos Estados Unidos Richard Nixon.
E prevaleceu a verdade com a enorme atitude deles, maior do que o prestigiado veículo de imprensa. Não tenho pretensão de derrubar presidentes ( risos), mas sim de fazer um bom jornalismo.
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