segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Homem é preso na frente da filha


O estacionamento à esquerda  - foto: Wendel Amorim
 Na tarde de segunda-feira um caso segundo as testemunhas ouvidas, como abuso de autoridade contra um cidadão.  
 Foi ao lado de um supermercado, no estacionamento aberto deste, em frente a um shopping popular. 
 Na Avenida Padre Pedro Pinto em Venda Nova, região norte de Belo Horizonte.

  Ato este presenciado tanto pela filha, a companheira do suspeito e uma outra mulher, vizinha do detido. 
 Segundo um policial por desacato após uma revista tendo o acusado passagem pela polícia , como usuário de droga, afirmaram depois as mulheres que acompanhavam o homem preso.


  Este mesmo policial, com um tom ameaçador, dando poucas informações a respeito disse:
 "Foi preso como qualquer um pode ser... reagiu a abordagem... tinha passagem... era traficante...tem dois policiais agredidos, um é tenente, está com os braços machucados por ele."
Shopping Popular do outro lado - foto: Wendel Amorim


 Perguntado se o homem era procurado, se tinha mandato de prisão, se era suspeito, se estava armado, se encontraram drogas, o policial não soube responder, desconversou. Havia cinco viaturas e uma dezena de policiais no local aproximadamente.
 Vários curiosos se aproximaram envolta da rampa do estacionamento, que dá saída para a movimentada Avenida Padre Pedro Pinto.

Criança fala sobre o ocorrido com seu pai
Diz que ele foi espancado e preso injustamente.



 Já as mulheres e a filha contam que o familiar foi abordado e agredido covardemente pelos policiais que passavam pelo estacionamento. 
 A criança fala que o pai apenas pediu para ela se afastar, pois a viatura estava passando, subindo a rampa que dá entrada ao estacionamento. 
 Os militares desceram começaram a revistá-lo e imediatamente o agrediram com socos e chutes, informa.


   N.M. de dez anos aproximadamente, ainda afirma que os próprios policiais feriram propositadamente os braços na parede para parecer que foram agredidos pelo pai, no instante já algemado. Este fato se comprovado é o pior de todo esse acontecimento.




  As mulheres não deram seus nomes, mas tinham ligado para um advogado. O detido seria levado para delegacia distrital na Rua Martinica, região do Planalto, bairro de Belo Horizonte. Elas prometeram dar informações posteriores para este blog.





  


  Sacolas com as compras, presentes, estavam reviradas, uma suja de sangue do pai, diz a menina. Um senhor que observava relata que viu a abordagem de longe e logo a agressão comentou: “Eles só fazem isto com trabalhador.”


   De tudo fica uma dúvida também sobre a democracia no Brasil, o ranking recente informa que estamos atrás de vários países, em 47º. Nesse quesito estamos também com déficit. Segundo publicações na última semana de órgãos não governamentais e imprensa oficial.
  Lembrando também que dezembro é data do AI5, de 1968. Ato que exterminava com o estado de direito. Sumia com direitos civis e qualquer liberdade, até de expressão e imprensa no país.


 O repórter havia deixado um cartão do blog com o segurança do supermercado, amigo de três policiais presentes no local e que seguiram o jornalista quando ele
adentrou no supermercado para fazer compra! Logo ele seria suspeito também?
 O segurança foi procurado apenas para dar informações do fato, se quisesse.





Reportagem do MG TV DE 2009 
indicava aumento de reclamações contra ação inadequada e violenta  da polícia em MG.















Um comentário:

Anônimo disse...

Por favor, capte o maior número de informações possíveis, e dê entrada em uma manifestação na Ouvidoria Geral do Estado.
Você pode fazer sua denúncia via internet entrando no endereço
http://www.ouvidoriageral.mg.gov.br/
ou via e-mail: ouvidoria@ouvidoriageral.mg.gov.br
ou pelo telefone 0800 283 9191.
OK? Prezo que se faça justiça em relação ao ocorrido!

Att,
Servidor da Ouvidoria Geral do Estado.

A poesia na cidade, há poesia na cidade

Ajude este projeto também: http://audioteca.org.br/noticias.htm E só clicar aqui e conhecer um belo trabalho. Ajude os deficientes visuais obterem um acervo com audiolivros.

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