Hackers "Atacam o Brasil"

 Os ataques de hackers aos sites brasileiros estão em destaque na mídia.  

 Só que esse tipo de invasão não é novidade nem por aqui. 

 Tanto no Brasil como no mundo essas investidas começaram no final da década de 90.
  
 As últimas invasões aconteceram em endereços virtuais como: Presidência da República, Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE), Petrobras e Receita Federal.

 Além do próprio endereço eletrônico pessoal, o email, da presidente Dilma Rousseff.

  

 O governo informa que dados não foram comprometidos, rebate dizendo ter aumentado a segurança e de que também está fazendo serviço de manutenção. 

Mas a desconfiança e transtorno persistem. A dúvida com relação a segurança compromete o acesso da população, mais receosa com os acontecimentos.

 Quem são os hackers?
 No dicionário português: Programador com gênio para dominar e alterar programas e equipamentos de computação e teleprocessamento, capaz de invadir à distância outros computadores. 

 No Michaelis: Pessoa viciada em computadores, com conhecimentos de informática, que utiliza esse conhecimento para o benefício de pessoas que usam o sistema ou contra elas.

  

  Etimologicamente ainda na língua germânica tem o sentido de cortar, inventar. Na realidade nem todo hacker “é do mal".
  
 O jargão surgiu na década de 50, indicando aqueles com aptidões técnicas e artísticas para resolver problemas na área de programação, nem sempre de forma óbvia ou tão ética.

   

 Certo é que não se pode generalizar todo hacker como criminoso. Pelo menos alguns tentam se justificar como um grupo intitulado Transparência Hacker:

  

 “Trabalhamos com dados que são abertos. Nossa luta é divulgar informações governamentais que já são públicas, tornando-as mais acessíveis.” Explica Diego Casaes, 23 anos. 
  
  Desaprovando a publicação de dados  de ministros ou o CPF da presidente Dilma Rousseff: “Essas informações são pessoais, não públicas. Entendo que devem permanecer sigilosas, porque dizem respeito à pessoa.”

    

  Outros indivíduos também parecem se juntar ao grupo em atitude semelhante.  Como o caso WikiLeaks sendo polêmica mundo afora, seu criador Julian Assange justifica seus atos como democráticos e em nome da liberdade de informação. 

 O que é necessário se pensarmos em corrupção e censura por parte dos governos no caso de não haver tal liberdade.

  
 Muitos hackers são “aproveitados e podem prestar bons serviços” às empresas e corporações. 
   
  Nos Estados Unidos, Kevin Mitnick ficou conhecido, tornando-se um super star, na década de 90 como o primeiro e o mais famoso hacker da história. 
   
  Ele figurava na lista de procurados do FBI após uma impressionante trajetória de invasões a sites de empresas e do governo. 

  Em 1995 Kevin foi preso pela primeira vez em casa, condenado a cinco anos de prisão por ter causado prejuízos próximos de 80 milhões de dólares. 
  
  Hoje o ex-hacker é dono de uma consultoria de segurança de sistemas, a Mitnick Security Consulting em Las Vegas, onde vive. 




Como sempre: Palavras em destaque tem mais informações e são fontes.